top of page

1 ano sem Lemmy Kilmister: morrer sem reclamar


1 ano sem Lemmy Kilmister, frontman do Motörhead | Bolha Musical

Há um pouco mais de uma ano, Lemmy lutava contra um câncer terminal de próstata e foi durante a visita de um de seus melhores amigos, Mikael Maglieri, em frente ao seu video-game, que o lendário vocalista e baixista caiu para não levantar mais.

Inglês, de Staffordshire, nasceu em 1945 com o nome Ian Fraser Kilmister, encontrou sua inspiração para ser músico quando assistiu os The Beatles ao vivo.

Foi roadie no Jimi Hendrix Experience e tocou em uma grande variedade de bandas, de onde foi moldando seu estilo. Em 1971, Lemmy pegou em um baixo pela primeira vez ao lado de uma banda. No Hawkwind que começou sua carreira de baixista e emprestou sua voz para uma das músicas de maior sucesso no Reino Unido em 1972, "Silver Machine".

Mas foi com o Motörhead que Kilmister entrou para a história do metal, influenciando grandes bandas como Metallica e Guns N'Roses. Lançou álbuns criticamente aclamados, como "Ace of Spades", "Orgasmatron" e "Rock N’ Roll".

Além de um músico, Lemmy era um cara que não deixava de expor seus pensamentos sobre o ser humano e suas crenças. Muito pode ser visto em sua autobiografia "White Line Fever". Mas foi fora das lendas e boatos sobre a saúde de Kilmister, como a de que começou a beber uma garrafa de whisky por dia após seus 30 anos, que ele se pronunciou sobre a morte:


"A morte é inevitável, não é? Você percebe isso quando chega na minha idade (70). Não me preocupo com isso. Eu estou pronto. Quando eu for, quero ir fazendo o que faço melhor. Se eu morrer amanhã, não tenho do que reclamar. Foi bom."

bottom of page