Depois da Tempestade divulga "Sobre Viver", seu mais novo single (ouça aqui)
- Rafael Fioravanti
- 29 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
Foi de surpresa que a banda Depois da Tempestade lançou seu mais novo single, a canção "Sobre Viver". A faixa faz parte do mais novo disco do grupo, "Multiverso", produzido por André Freitas (Charlie Brown Jr/ Bula/ Urbana Legion/ A Banca).
Assim como "Juno", a primeira canção divulgada pelo grupo, este novo single (marcado por guitarras pesadas, linha encorpada de baixo e vocal vivo, que nos remete um pouco à nostalgia da década de 90) vem para somar à sonoridade de peso e atitude da banda de Santos-SP.
"Ela já veio praticamente pronta", conta o frontman do grupo Victor Birkett. "Eu só tive de escrever a letra e colocar a melodia. É um som muito atual que trata sobre a desesperança que sentimos ao transitar por uma grande metrópole, principalmente num país em crise econômica e política. [...] O refrão foi inspirado na primeira cena de Watchmen, onde uma mão entrega uma flor ao policial e toma um tiro".
Depois da Tempestade é formado por Victor Birkett (vocal), Dennys Andrade (guitarra), Diego Andrade (baixo), Maru Mowhawk (teclado) e Bruno Andrade (bateria).
Por falar nisso, a banda se prepara ainda esta semana para divulgar o álbum. O show de lançamento está marcado para ocorrer no Hangar 110, no dia 02 de abril, em São Paulo.
Confira abaixo o single "Sobre Viver":
Letra: Sob os rastros da rotina que não deixam ver Que o céu continua azul O sol a nos reger Cega ou confunde a visão do que é real.
E a massa fala por ti E a massa acha que é normal Não se perder em sonhos Acordar cedo pra sangrar.
E as nossas armas? Hoje se arrastam pelo chão E as nossas vidas? Não encontramos a razão.
Respirar, se alimentar e se bem suceder Não amar, não cultuar e só sobreviver Sobreviver Sobre viver.
Tá todo mundo doente e não se pode ver Tá todo mundo descrente e não se pode ver Tá todo mundo carente e não se pode ver E não se pode ver, e não se pode ver.
Tá todo mundo distante e não pode se ver Tá tudo bom o bastante e não pode se ver No conformismo constante e não pode se ver Não pode se ver Não pode...
Flores vou te ofertar, pois tenho a comemorar Não dá pra perfurar meu peito aberto Guerras vão silenciar Feridas a fechar E eu hei de estar lá vendo de perto.
Entre a linha do que vivo e acredito mais Quantas cores já deixei de captar pra mim? E a beleza esquecida de tempos atrás Se esconde no cimentos que ganham os céus Escondidos entre uma e outra lotação Os sorrisos se mostram prontos pra resistir Mostre os dentes bailando contra a opressão A noite dá seu lugar pro dia que há de vir.
Tente ouvir você Tem a dizer? Quero saber Foco em salvação E a magia não se acaba então E ao se atirar Sem nada que te prenda Ver aproximar usando vendas.
Flores, flores vou te ofertar Vou te ofertar...
Flores vou te ofertar, pois tenho a comemorar Não dá pra perfurar meu peito aberto Guerras vão silenciar Feridas a fechar E eu hei de estar lá vendo de perto.

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