top of page

Ankhy disponibiliza seu disco de estreia nas plataformas digitais

O disco "Prologue" possui onze canções que mesclam elementos do metal, progressivo e melódico; álbum contou com produção de Adair Daufembach e evidencia um som mais coeso se comparado a trabalhos prévios do grupo

"Ankhy disponibiliza seu disco de estreia nas plataformas digitais" por Rafael Fioravanti | Bolha Musical

A banda curitibana Ankhy encontra-se, atualmente, em processo de divulgação de seu mais novo disco. Batizado de "Prologue", o trabalho traz onze composições autorais inéditas e contou com a produção de Adair Daufembach (Project46/ Hangar). Apesar de possuir apenas onze músicas, o disco "Prologue" carrega consigo uma pegada conceitual, progressiva, e traz aos ouvintes mais de uma hora de música.

"Prologue" é, acima de tudo, um álbum rico em nuances. São onze canções que permeam facilmente entre o progressivo e o death metal melódico, entre o power metal e o metalcore. Na realidade, as melodias ricas e os vocais ora serenos, ora caóticos – já endêmicos ao som da Ankhy –, evidenciam as mais diversas influências de seus integrantes.

Outro ponto positivo no que concerne a esse disco é que houve, sim, um amadurecimento no som da banda. Se compararmos, por exemplo, este recém-lançado disco com o primeiro EP do grupo (homônimo, de 2001) vemos, neste atual trabalho, canções mais decididas e bem lapidadas. A inferência que temos é que este amadurecimento sonoro é fruto da gradual experiência que a banda tem obtido com o passar do tempo, ao abrir shows para bandas mundialmente renomadas, como é o caso do Sonata Arctica, e também na busca constante de um aperfeiçoamento; coisa que os integrantes sempre buscaram, sem se acomodarem perenalmente na "comfort zone". Por isso que "Prologue" mostra que a banda merece gratulações.

Para 2018, a banda pretende fazer shows de divulgação do disco, levando-o ao maior número possível de lugares.

O conceito por trás do disco "Prologue": Coube ao guitarrista Felp Bagatin explicar a temática de todas as canções do disco. Confira abaixo.

Helius (The City of Sunrise) Essa música é a primeira de uma trilogia que envolve um cenário fantasioso, onde uma guerra está prestes a se iniciar no reino de Synx. Aqui nós vemos o povo da capital (Helius, a cidade solar) sendo escravizado por um mago que tem o poder de influenciar o rei que governa a cidade. Temas como união e liberdade são os pontos fortes da música.

Lunius (The City of Shadows) Continuação direta da primeira, aqui damos sequência a história com a cidade lunar, um vilarejo afastado da capital de Synx. Ela fala sobre os sobreviventes de uma fuga armada por uma sacerdotisa que era apaixonada por um dos rebeldes da cidade de Helius, morto durante uma rebelião. Com vingança nos olhos, a sacerdotisa conhecida como "dama de preto" decide se vingar de toda a cidade solar. Temas como destino e acreditar em si mesmo alicerçam a letra.

Ways to Oblivion Essa é a faixa que encerra a mini história sobre o reino de Synx. Fala sobre arrependimento e a redenção da sacerdotisa em relação ao povo inocente de Helius, e sobre os possíveis caminhos que nós podemos seguir em nossas vidas, onde cada decisão implica numa consequência futura.

In The Name of Gold Faixa instrumental, mas que serve como introdução da música que vem a seguir.

Slave to The Gold A letra questiona o poder e controle do dinheiro sobre a sociedade. Ao mesmo tempo que tem sido uma alavanca para nossos avanços tecnológicos, o dinheiro financia a guerra e motiva atos de destruição.

Unleash The Serpents Fala sobre os vários pensamentos que passam pela vida de uma pessoa, como se existisse um anjo e um diabo em cada um de nós, dizendo o que devemos ou não fazer. Fala também do livre arbítrio em relação às decisões de nossas vidas.

You Make Your Maker Trata-se de uma crise de fé. Um influenciador se vê duvidando de sua própria fé no divino, gerando uma revolução em um tempo em que o poder político e a religião andavam de mãos dadas.

War of the Gods Reconta uma lenda antiga da mitologia egípcia, em que o deus chacal Seth mata seu próprio irmão Osíris para tomar o controle do mundo. Algum tempo depois, o filho de Osíris, Horus, desafia seu tio usurpador para vingar seu pai e tomar de volta o controle do mundo. A música tem como foco a batalha entre Horus e Seth.

All Men Must Die Essa música é inspirada na série de TV Game Of Thrones. Mesmo sem citar nomes, faz referência e homenagem a uma das protagonistas da série, Daenerys Targaryen.

Prometheus Baseada nas obras do cineasta Ridley Scott, e inspirada pelo filme Prometheus, esta faixa acompanha a busca da humanidade pelos seus criadores. Acreditando que as respostas se encontram no céu, o homem explora o espaço em busca de respostas.

Prologue of the Last Dark Age Tem como referências obras literárias como A Divina Comédia, A Batalha do Apocalipse, A Jornada do Herói e a própria Bíblia cristã. Esta faixa é a introdução de uma história original, um prólogo, como o próprio título afirma: o começo de uma guerra entre o bem e o mal, entre o céu e o inferno.

Ankhy: A banda se formou em 2011 na cidade de Curitiba/PR. Atualmente, o grupo consiste em Matheus Motta (vocal), Felp Bagatin (guitarra), Olek Nowakowski (guitarra), Caio Vidal (baixo) e Markos Franzmann (bateria).

O álbum "Prologue" já encontra-se disponível nas plataformas digitais para streaming ou download pago. Confira abaixo.



bottom of page